Paulo Pinto, Vice-Presidente e fundador da ATM - Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais, assume ao jornal Financial Times uma posição sobre a acção dos accionistas em Portugal relativamente ao voto das propostas em Assembleia Geral, numa altura em que se tem verificado uma aumento significativo na dissidência accionista contra o desrespeito das suas posições e interesses.

Em Portugal, muita da dissidência verificada entre o voto dos accionistas e as propostas apresentadas em Assembleia Geral pela Gestão ou outros accionistas, deriva maioritariamente de lutas pelo controlo da Sociedade (como foi o caso do BCP - onde chegaram a ser apresentadas propostas opostas em Assembleia Geral -, Portugal Telecom e Sonae.com, Cimpor, etc) ou por propostas de venda ou compra de activos estratégicos para a empresa  com impacto materialmente relevante nas demonstrações financeiras e no seu valor (como aconteceu na Portugal Telecom com a venda da Vivo e a compra da Oi) ou ainda derivado a propostas de Aumento de Capital (como se verificou na Inapa). Leia mais sobre o assunto no artigo publicado pelo Financial Times